segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Corrida armamentista da Guerra Fria e a Bomba H.

Após a Segunda guerra mundial, um outro conflito alimentado pelos EUA e pela URSS tomou conta da humanidade, foi à chamada Guerra Fria, o período no qual ocorreu o maior desenvolvimento espacial.
As potencias lançaram-se numa corrida armamentista, um processo pelo qual os países investem considerável parte de seus recursos na área militar, objetivando a preparação para a guerra e a intimidação das nações rivais, os países sentem-se ameaçados pelo poder do outro, e acabam investindo cada vez mais em defesa. A corrida armamentista da guerra fria foi na qual dois países : URSS e EUA disputaram o poder em armas e tecnologia diversificada: foguetes.
As duas potências produziam tanques, aviões e submarinos, mas, os grandes destaques eram as chamadas armas não-convencionais, eram as mais poderosas, a principal delas foi à bomba atômica, que eram apenas dos EUA, mas que logo depois passou a ser também da URSS que às produziu. Para aperfeiçoar a bomba atômica, os EUA fabricaram a bomba de hidrogênio ( bomba H), logo seguidos pela URSS.
‘ A corrida atingiu proporções, tais que em 1960, os EUA e a URSS tinham armas suficientes para vencer e destruir o mundo’.
A Bomba H é uma das armas mais poderosas que existe na Terra. Ela explodiu durante uma experiência feita pelos EUA em 1952. Sua potência mostrou ser superior a qualquer bomba atômica e é capaz de arrasar qualquer grande cidade. Foi às explosões das bombas de hidrogênio que fizeram a corporação dos cientistas realmente se oporem aos testes nucleares.

Por : Rafaela Símaro

Disputa de poder entre países : a corrida armamentista e a Bomba H.

Corrida Armamentista é o processo pelo qual um país busca armar-se com o intuito de proteger-se de outro. Ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um círculo vicioso, no qual ambos países se armam, por causa da desconfiança mútua.
A Corrida Armamentista pode ser também o processo no qual um país fabrica armas, em meio a tempos de guerra, para vender e para uso próprio, porém não precisa investir necessariamente em armas. Um exemplo disso é a Corrida Armamentista da Guerra Fria, na qual dois paises, Estados Unidos e União Soviética, disputavam poder tanto em armas, quanto em tecnologia diversificada, como por exemplo foguetes. Enquanto um país fabricava um foguete para chegar à Lua, o outro preparava outro foguete, melhor, para levar um homem à Lua.
A primeira arma termonuclear, ou bomba de hidrogênio (Bomba H), designação adaptada, explodiu durante uma experiência feita pelos EUA em 1952. Detonou com uma força de dez megatons, igual à explosão de dez milhões de toneladas de TNT. A potência desta terrível arma mostrou ser 750 vezes superior à das primeiras bombas atômicas e suficiente para arrasar qualquer grande cidade.
Na bomba de hidrogênio, um disparador de bomba atômica inicia uma reação de fusão nuclear num composto químico de deutério e trítio, produzindo instantaneamente o hélio-4, que por sua vez reage com o deutério. Porém, os cientistas militares foram mais além, no que diz respeito ao poder destrutivo da bomba, envolvendo-a em urânio natural. Os poderosos neutróns libertos pela fusão causam depois uma explosão por fissão nuclear no invólucro de urânio.
A Fusão nuclear também ocorre no Sol, e na maioria das estrelas, onde são encontradas temperaturas de 1.000.000 a 10.000.000ºC.
Em 1961, a Rússia experimentou a bomba mais poderosa até então concebida (apelidada de Tsar Bomba), à qual foi atribuída uma força de 57 megatons.
Até os dias de hoje, início do século XXI, ainda não é possível controlar a reação de fusão nuclear para aplicações pacíficas, como já é realizado como a fissão nuclear. Um dos fatores que pesam contra o seu uso é a falta de uma maneira para se controlar temperaturas altíssimas (cerca de 100 milhões de graus Celsius).


Por : Izabella Passos.